quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Propaganda e Repressão, Rio de Janeiro, 1952 - Histórias do Brasil
terça-feira, 15 de novembro de 2011
122 Anos da República Brasileira
A República modernizou o Estado, contribuiu decisivamente para a criação de uma idéia de nação, mas deixou a desejar num dos pontos que era o maior sonho dos militantes republicanos: o fim das desigualdades e a construção da cidadania brasileira.
Participam do Programa Maria Tereza Chaves, Celso Castro, Otto Alencar, Isabel Lustosa, José Murilo de Carvalho e Francisco Weffort.
Vale a pena conferir também o documentário 120 Anos da República, no site da TV Senado:
http://www.senado.gov.br/noticias/tv/programaListaPadrao.asp?ind_click=6&txt_titulo_menu=Document%E1rios&IND_ACESSO=S&IND_PROGRAMA=N&COD_PROGRAMA=3&COD_MIDIA=12062&COD_VIDEO=15861&ORDEM=0&QUERY=&pagina=7
domingo, 13 de novembro de 2011
Dica de Jogos - Revista Coquetel
Como eu sou apaixonada por palavras-cruzadas, e venho tentando transmitir o gosto para os aluno do 1º C, deixo aqui a dica de jogos on-line do site coquetel. Vale a pena conferir e brincar um pouco.

Site: http://www.coquetel.com.br/jogos.php
Um Apólogo - Machado de Assis
Machado de Assis
Era uma vez uma agulha, que disse a um novelo de linha:
— Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que vale alguma cousa neste mundo?
— Deixe-me, senhora.
— Que a deixe? Que a deixe, por quê? Porque lhe digo que está com um ar insuportável? Repito que sim, e falarei sempre que me der na cabeça.
— Que cabeça, senhora? A senhora não é alfinete, é agulha. Agulha não tem cabeça. Que lhe importa o meu ar? Cada qual tem o ar que Deus lhe deu. Importe-se com a sua vida e deixe a dos outros.
— Mas você é orgulhosa.
— Decerto que sou.
— Mas por quê?
— É boa! Porque coso. Então os vestidos e enfeites de nossa ama, quem é que os cose, senão eu?
— Você? Esta agora é melhor. Você é que os cose? Você ignora que quem os cose sou eu e muito eu?
— Você fura o pano, nada mais; eu é que coso, prendo um pedaço ao outro, dou feição aos babados...
— Sim, mas que vale isso? Eu é que furo o pano, vou adiante, puxando por você, que vem atrás obedecendo ao que eu faço e mando...
— Também os batedores vão adiante do imperador.
— Você é imperador?
— Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno, indo adiante; vai só mostrando o caminho, vai fazendo o trabalho obscuro e ínfimo. Eu é que prendo, ligo, ajunto...
Estavam nisto, quando a costureira chegou à casa da baronesa. Não sei se disse que isto se passava em casa de uma baronesa, que tinha a modista ao pé de si, para não andar atrás dela. Chegou a costureira, pegou do pano, pegou da agulha, pegou da linha, enfiou a linha na agulha, e entrou a coser. Uma e outra iam andando orgulhosas, pelo pano adiante, que era a melhor das sedas, entre os dedos da costureira, ágeis como os galgos de Diana — para dar a isto uma cor poética. E dizia a agulha:
— Então, senhora linha, ainda teima no que dizia há pouco? Não repara que esta distinta costureira só se importa comigo; eu é que vou aqui entre os dedos dela, unidinha a eles, furando abaixo e acima...
A linha não respondia; ia andando. Buraco aberto pela agulha era logo enchido por ela, silenciosa e ativa, como quem sabe o que faz, e não está para ouvir palavras loucas. A agulha, vendo que ela não lhe dava resposta, calou-se também, e foi andando. E era tudo silêncio na saleta de costura; não se ouvia mais que o plic-plic-plic-plic da agulha no pano. Caindo o sol, a costureira dobrou a costura, para o dia seguinte. Continuou ainda nessa e no outro, até que no quarto acabou a obra, e ficou esperando o baile.
Veio a noite do baile, e a baronesa vestiu-se. A costureira, que a ajudou a vestir-se, levava a agulha espetada no corpinho, para dar algum ponto necessário. E enquanto compunha o vestido da bela dama, e puxava de um lado ou outro, arregaçava daqui ou dali, alisando, abotoando, acolchetando, a linha para mofar da agulha, perguntou-lhe:
— Ora, agora, diga-me, quem é que vai ao baile, no corpo da baronesa, fazendo parte do vestido e da elegância? Quem é que vai dançar com ministros e diplomatas, enquanto você volta para a caixinha da costureira, antes de ir para o balaio das mucamas? Vamos, diga lá.
Parece que a agulha não disse nada; mas um alfinete, de cabeça grande e não menor experiência, murmurou à pobre agulha:
— Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar da vida, enquanto aí ficas na caixinha de costura. Faze como eu, que não abro caminho para ninguém. Onde me espetam, fico.
Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça:
— Também eu tenho servido de agulha a muita linha ordinária!
Texto extraído do livro "Para Gostar de Ler - Volume 9 - Contos", Editora Ática - São Paulo, 1984, pág. 59.
Conheça o autor e sua obra visitando www.dominiopublico.gov.br
Fonte: Releituras - textos http://www.releituras.com/machadodeassis_apologo.asp
sábado, 12 de novembro de 2011
I Reinado - 1822-1831
- Ordem social e econômica do período colonial:
– Latifúndio, monocultura, agroexportação e escravismo.
• Revoltas contra a independência:
– BA, PA (portugueses).
– CISPLATINA (Uruguai – separatismo).
– Mercenários – repressão.
– Aumento de impostos.
– Unidade territorial mantida
• Reconhecimento externo da independência:
• 1º - EUA (1824): Doutrina Monroe + mercados.
• 2º - POR (1825): indenização de 2 milhões de libras.
• 3º - ING (1825): empréstimo de 2 milhões de libras + renovação de tratados de 1810 (privilégios alfandegários) + fim do tráfico negreiro (não cumprido).
• Dependência econômica:
• Empréstimos e impostos.
• Constituição imperial:
A) “Constituição da Mandioca” (1823) – projeto frustrado:
– Submissão do poder Executivo ao poder Legislativo.
– Voto censitário (150 alqueires de mandioca).
B) 1ª Constituição Brasileira (1824):
– Outorgada.
– Monarquia Constitucional Hereditária.
– Catolicismo oficial.
– Igreja atrelada ao Estado (Padroado e Beneplácito).
– 4 poderes: Executivo, Legislativo, Judiciário e Moderador.
– Voto censitário e indireto.
– 100 mil réis – mínimo.
– Confederação do Equador (1824):
– Revolta separatista, urbana, republicana e popular.
– PE, RN, CE, PB e AL.
– Causas:
– Autoritarismo de D. Pedro I.
– Pobreza generalizada.
– Alta de impostos.
– Líderes: Paes de Andrade, Cipriano Barata e Frei Caneca.
– Contratação de mercenários e navios.
– Novo aumento de impostos.
– Violentamente reprimida.
– Frei Caneca é executado.
– A crise do I Reinado:
– Dificuldades financeiras (queda nas exportações, empréstimos, falta de um produto significativo e despesas militares).
– Autoritarismo de D. Pedro I.
– Críticas da imprensa.
– Questão Sucessória (POR – 1826).
– Medo da recolonização.
– Guerra da Cisplatina (URU – 1828).
– Separação do Uruguai, 8 mil mortos e gastos inúteis).
– Assassinato de Frei Caneca e do jornalista Libero Badaró.
– Impopularidade.
– Desregramento moral de D. Pedro I.
– Noite das Garrafadas (RJ – 1831).
– Ministério dos Brasileiros/ Ministério dos Marqueses.
– Abdicação (7/4/1831).
D. Pedro de Alcântara era menor de idade.
Regentes
Giulia, Dani e Ariane... agora é só estudar.
Período Joanino - 1808-1821
Atendendo a solicitação, estou postando o resumo dos slides.
- O PERÍODO JOANINO (1808 – 1821)
• Período em que a família real portuguesa instalou-se no Brasil.
• Causa: fuga das tropas napoleônicas.
– Não adesão ao Bloqueio Continental.
• 1808: Abertura dos Portos.
– Fim do Pacto Colonial.
• 1810: Tratados de comércio com a ING:
– Tratado de Aliança e Amizade – proibição da Inquisição no Brasil e fim gradual do tráfico negreiro.
– Tratado de Comércio e Navegação – tarifas alfandegárias reduzidas para produtos ingleses; porto livre (SC).
– Realizações de D. João:
– Permissão para a produção de manufaturas (revogação do Alvará de D. Maria I – 1763) – frustrado pela concorrência inglesa.
– Academia militar.
– Banco do Brasil.
– Imprensa Régia.
– Biblioteca Real.
– Escola de Medicina (BA e RJ).
– Real Teatro de São João
– Jardim Botânico (RJ)
• Conseqüências sociais da instalação da Corte no Brasil:
– Costumes importados da Europa no RJ.
– Alta do custo de vida.
– Crescimento populacional do RJ (urbanização).
– Criação de cargos públicos para ocupar nobres.
– Distribuição de títulos nobiliárquicos.
• Apoio de proprietários rurais locais.
– Aumento de impostos para financiar despesas da corte.
• 1815: Elevação do Brasil à categoria de REINO UNIDO A PORTUGAL E ALGARVES (legitimação da Corte no Brasil – Congresso de Viena).
• 1816: Missão artística francesa no RJ (vinda de vários artistas, entre eles o pintor Jean Baptiste Debret)
• Política externa:
– 1807 – invasão da Guiana Francesa (devolvida em 1817).
– 1816 – anexação da Província Cisplatina (URU) – independente em 1828.
• A Revolução Liberal do Porto (1820):
– POR – crise econômica e domínio inglês.
Liderança da burguesia portuguesa
– Objetivos:
Volta de D. João VI.
Constituição.
Recolonização do Brasil (volta do monopólio português).
– 1821: D. João VI retorna a Portugal.
D. Pedro assume como Regente
2 - O PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA (1821 – 1822):
• Cortes portuguesas (parlamento) tentam recolonizar o Brasil.
• Exigência da volta de D. Pedro para Portugal.
JAN/1822: “Dia do Fico”.
– Elites coloniais brasileiras aproximam-se de D. Pedro.
– D. Pedro anuncia permanência no Brasil.
– MAI/1822: Decreto do “Cumpra-se”.
– JUN/1822: D. Pedro convoca Assembléia Constituinte.
– AGO/1822: tropas portuguesas no Brasil consideradas inimigas.
– 7/9/1822: Após receber ultimato de POR, D. Pedro proclama a independência.
• DEZ/1822: D. Pedro é coroado (DOM PEDRO I).
• Dependência econômica em relação a ING.
• Manutenção das estruturas sociais e econômicas:
– Latifúndio.
– Agroexportação.
– Monocultura.
– Escravismo.
• Sem participação popular no processo de independência.
• Aliança circunstancial de interesses de D. Pedro e das elites brasileiras para manter seus privilégios.
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
Café com Leite - Água e Azeite?
Direção, produção, roteiro: Guiomar Ramos
Co-produção: Tatu Filmes
Edição: Márcio Perez
"Café com leite" apresenta uma reflexão sobre o Mito da Democracia Racial no Brasil através de depoimentos dos professores da FFLCH-USP, Antonio Sérgio Guimarães, Kabengelê Munanga, a diretora do Geledés, Sueli Carneiro e o antropólogo Batista Félix.
Alunos da pós-graduação da FFLCH como Mácio Macedo e Uvanderson da Silva também participam do debate.
Os cineastas Jeferson De, Noel Carvalho e a atriz Zezé Motta
traçam comentários sobre a Democracia Racial.
O documentário apresenta ainda trechos de filmes adaptados da obra de Jorge Amado, como "Jubiabá" e "Tenda dos Milagres", de Nelson Pereira dos Santos e "Assalto ao trem pagador" de Roberto Farias e também imagens da luta do negro no Brasil através do arquivo de Abdias do Nascimento.
Dicas de sites
Agora é só estudar.
http://educacao.uol.com.br/historia/cruzadas-guerras-religiosas-estimularam-o-capitalismo.jhtm
http://educacao.uol.com.br/historia/cruzadas-igreja-promove-expedicoes-militares-para-conquistar-jerusalem.jhtm
http://educacao.uol.com.br/historia-brasil/tratado-tordesilhas.jhtm
http://educacao.uol.com.br/historia-brasil/expansao-maritima-portuguesa-o-pioneirismo-portugues-no-seculo-15.jhtm
http://educacao.uol.com.br/historia/renascimento-comercial-e-urbano-surgem-os-burgos-e-a-burguesia.jhtm
http://educacao.uol.com.br/historia/reformas-religiosas-1-causas-e-contexto-historico.jhtm
http://educacao.uol.com.br/historia/renascimento-nas-artes-desenvolvimento-cultural-na-idade-moderna.jhtm
http://educacao.uol.com.br/historia/reformas-religiosas-5-a-reforma-catolica-e-a-contra-reforma.jhtm
http://educacao.uol.com.br/historia/renascimento-nas-artes-desenvolvimento-cultural-na-idade-moderna.jhtm
http://educacao.uol.com.br/historia/mercantilismo-o-renascimento-do-comercio-poe-fim-ao-feudalismo.jhtm
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
Leitura complementar
http://educacao.uol.com.br/historia-brasil/imperio---primeiro-reinado-1822-1831-pedro-1-abdica-o-trono.jhtm
http://educacao.uol.com.br/historia-brasil/familia-real-no-brasil-1-coroa-portuguesa-antecipa-independencia.jhtm
http://educacao.uol.com.br/historia-brasil/familia-real-no-brasil-2-saiba-como-foi-a-chegada-de-dom-joao-6.jhtm
http://educacao.uol.com.br/historia-brasil/familia-real-no-brasil-3-encontro-de-dois-mundos.jhtm
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u376909.shtml
Aproveitem as dicas!!